A dor persiste, insiste, me invade agride.
Não me ignora, não vai embora nem me deixa ir, ela insiste em me punir.
Ela me degrada, aprisiona me joga na lama me faz seu refém.
Não demora a me sufocar, a me ludibriar me encurralar, me deixa de perna para o ar.
Na prisão dessa dor eu declaro culpa, sentenciada a regime fechado.
Não preciso de júri, nem defensor a sentença dessa dor me joga na lama, expõe meus temores
Minhas insanas vontades, as minhas loucas verdades que insisto em ocultar.