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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Santa Catarina


Dos céus chegaste
Invadindo casas, trazendo desespero e desamparo
Do que representas naquele momento tudo se desfez
Socorros sendo chamados, vidas levadas, inundadas
Não deste tréguas, impiedosa tragaste sonhos transportando contigo saudades,
Enfim abrandaste os céus
Deixando homens, mulheres e crianças sem tetos aspirando o recomeço
É hora do recomeçar
De passar o rodo e começar de novo
Com sonhos , ânsias e desejos
Não deixando de esperar por ti, mas de uma forma branda
Porque tu fecundas a terra nos da vida
E mata a sede da população..

domingo, 16 de novembro de 2008

Teleguia!

É você que é meu combustível
Minha mais pura energia
O teu amor me teleguia
Em órbitas imaginárias
Na sua docilidade se faz o meu abrigo
Na sua coragem de mulher reside a minha fé
Na sua mão que acalenta repousa o meu amparo
No seu amor incondicional habita o meu ser
De tudo que sou muito sou de ti
Mãe, amiga, mulher, força da minha força
Única e inigualável ser incomparável.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

MÃE!

Do seu ventre brotei
Da sua essência me fiz
Me inventaste, me criaste
Me ensinaste a ser feliz
No me rogo a melhor
Mas do teu espelho refleti
Numa quase perfeição da sua imagem,
A tua alma é pura, blindada de afeição
Tu exalas um perfume inebriante De amor de paixão de dedicação
Eu trafego num sentindo único
Me guiando pelo teu afeto
Não me ensinaste a viver sem teu sorriso
Pois é ele que me faz ser o que sou.
És a razão da minha vida
E sem ti me perco
MÃE és minha força, meu amor e eterno abrigo...

domingo, 19 de outubro de 2008

Pervago

A minha mão repousa sobre teu corpo
Num toque languido e estonteante
Busco respostas entre pensamentos já falhos
Mas encontro apenas perguntas ofegantes do meu corpo quando ao encontro do teu,
Na memória da minha pele, so teu cheiro
No meu mais íntimo, minha mente em frangalhos
Viajando vou por estradas sem atalhos
Me perdendo em caminhos fraudados pelo tempo
Pervago em sentimentos sombrios hostis ao meu ser
Do amor? apenas as farpas deixadas desoladas
E da imensa angustia que me habita
Apenas a ferida foi o q restou...

........Malemolência.......

O que fazer com um talvez

Quando as portas do meu coração querem se abrir com sim

Tentativas ousadas forçadas de um querer

Narrativas distorcidas imaginarias de um pesar

Na conformidade que me encontro

Me resguardo a pensar

Que nada devo temer nem chorar

Caminhado pela vida devo seguir

Sem me torturar nem sufocar

Momentos virão a me preencher

E com exatidão me farão cerzir versos

Da minha pura essência

E sem malemolência me farão florescer.


sexta-feira, 17 de outubro de 2008

E o fim chegou

"O fim chegou, trazendo sangue que outrora se faz em vida
Paz não atingida de um amor tão doentio
Será que amor é traduzido em posse??
Será que o verdadeiro amor não é libertar??
E o silêncio ta rompendo a noite
Corpos antes excitantes lutam com furor
Para que a paz não se instale num calar.
Memórias de uma juventude desregradas, transviadas,
E o fim chegou, talvez sendo o inicio de uma triste sina
Lágrimas tentam confortar o que não tem conforto
E luta continua, incessante blindando a verdade
Querendo justiça com veracidade
Onde o maior dos sofrimentos é a Coragem em aceitar toda dor causada
Onde a realidade é uma tempestade
Banhada intermitentemente em brasa
Expondo feridas tão marcadas
De uma vida interrompida sem perdão.