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domingo, 19 de outubro de 2008

Pervago

A minha mão repousa sobre teu corpo
Num toque languido e estonteante
Busco respostas entre pensamentos já falhos
Mas encontro apenas perguntas ofegantes do meu corpo quando ao encontro do teu,
Na memória da minha pele, so teu cheiro
No meu mais íntimo, minha mente em frangalhos
Viajando vou por estradas sem atalhos
Me perdendo em caminhos fraudados pelo tempo
Pervago em sentimentos sombrios hostis ao meu ser
Do amor? apenas as farpas deixadas desoladas
E da imensa angustia que me habita
Apenas a ferida foi o q restou...

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