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domingo, 19 de outubro de 2008

Pervago

A minha mão repousa sobre teu corpo
Num toque languido e estonteante
Busco respostas entre pensamentos já falhos
Mas encontro apenas perguntas ofegantes do meu corpo quando ao encontro do teu,
Na memória da minha pele, so teu cheiro
No meu mais íntimo, minha mente em frangalhos
Viajando vou por estradas sem atalhos
Me perdendo em caminhos fraudados pelo tempo
Pervago em sentimentos sombrios hostis ao meu ser
Do amor? apenas as farpas deixadas desoladas
E da imensa angustia que me habita
Apenas a ferida foi o q restou...

........Malemolência.......

O que fazer com um talvez

Quando as portas do meu coração querem se abrir com sim

Tentativas ousadas forçadas de um querer

Narrativas distorcidas imaginarias de um pesar

Na conformidade que me encontro

Me resguardo a pensar

Que nada devo temer nem chorar

Caminhado pela vida devo seguir

Sem me torturar nem sufocar

Momentos virão a me preencher

E com exatidão me farão cerzir versos

Da minha pura essência

E sem malemolência me farão florescer.


sexta-feira, 17 de outubro de 2008

E o fim chegou

"O fim chegou, trazendo sangue que outrora se faz em vida
Paz não atingida de um amor tão doentio
Será que amor é traduzido em posse??
Será que o verdadeiro amor não é libertar??
E o silêncio ta rompendo a noite
Corpos antes excitantes lutam com furor
Para que a paz não se instale num calar.
Memórias de uma juventude desregradas, transviadas,
E o fim chegou, talvez sendo o inicio de uma triste sina
Lágrimas tentam confortar o que não tem conforto
E luta continua, incessante blindando a verdade
Querendo justiça com veracidade
Onde o maior dos sofrimentos é a Coragem em aceitar toda dor causada
Onde a realidade é uma tempestade
Banhada intermitentemente em brasa
Expondo feridas tão marcadas
De uma vida interrompida sem perdão.