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terça-feira, 29 de novembro de 2011

A dor

A dor chega, margeia a fala, me cala, corroei o resto que sobrou
Faz-me ficar dormente, me deixa contaminada das magoas que me restou

A dor nos remete ao medo, ao desespero daquilo que nos desequilibra e nos leva a lona,
A dor é assim, maléfica, nos adentra a fala, nos cala a alma de uma forma sem pudor
Ela nos joga no chão, nos faz andar na contramão do desespero do que causou
A dor é isso, é simples, é o vazio é o medo, é o que sobrou ...

Eu quero

A dor me leva ao óbito a cada segundo, e um pouco de mim se esvai dias sem fim
A insanidade é a minha mais fiel vontade, é o lado bom de não vê determinadas verdades que insistem em surgir;
Estou no fundo do poço, desarmada de vaidades, de forças de ir em frente, me sinto ausente de mim,
Daí a noite cai e o sol ilumina as esperanças, traça conquistas refaz minha historia
E na busca de algo melhor estou a procura do meu eu
Um eu esfuziante, amante da vida, desinibido de ações sedento de paixões
Aquele ser que olha com ardor, com amor as trilhas a seguir, quero do fundo ressurgir,
Apena isso, um novo eu, um novo recomeço, como muito apreço em se querer, em se viver em viver pra ser.

domingo, 27 de novembro de 2011

Nova História

E a paz enfim se instaurou em meu intimo
A inquietude de um sentimento me abatia e me levava a ruína
Me negaste teu coração, me roubaste a emoção de viver um novo amor
Jogaste fora todas as memórias que do nosso relacionamento restou
Impuseste-nos um relação tão pequena que meu coração não suportou
Quero agora jogar fora todas as mazelas que o tempo me deixou
Quero viver dias melhores sem a saudade que o tempo enfim levou
Não me arrependo do que foi vivido trago comigo o que de bom ficou
Quero so agora viver uma nova historia para curar a ferida que o amor me causou

Encobre-me

Encobre-me, me chama do teu querer
Faz sombra no meu corpo com teu abraço
Faz elo no teu olhar com meu olhar
Faz nosso amor virar sentindo com nossa chama
Não revela os nossos desejos, os deixa expostos ávidos pra se sentir
Não me deixa sem repostas, sem ações
Vem, se entregue, responde ao desejo
Não procuras aquilo que nos afasta
Chega, se entregue enfim, busque, ajuste teu corpo ao meu
Clame por mim em meu corpo, assim como sendo únicos
Desafia-me, não me anula, me leva ao pódio dessa emoção
Confio em ti, em nossos instintos nossos abrigos.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Perdi o meu amor

E de repente me dei conta, ele se foi, perdi o meu amor, o procurei em todos os lugares, em meio a tantas farpas, tantos retalhos e cicatrizes, as quais jamais julguei terem validades, pensei serem apenas meias verdades, do sentimento que em mim ficou.
Perdi meu amor, em meio a tantas obscuridades, a tantas deslealdades que meu simples coração esbravejou.
A minha conduta fez cegar os meus instintos e por egoísmo te deixei de lado, sem tolerância, tão pouco atalhos que me trouxesse a redenção.
Perdi minhas vontades pois sem ti agora vivo em um triste abrigo de tristeza e de dor.
Perdi o meu amor, por tantas inverdades,
tantos egoísmos, travando lutas incoerentes com sentimento sempre presente, mas passivo de dor.
Perdi o meu amor.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Triste Solidão

No silêncio do quarto o meu delírio é tão explicito
É tão gritante e extasiado de memórias abafados
E nele a minha fuga é meu algoz
É minha triste melodia, meu menor zelo
Sem apreço vou em trilhas sem fantasias
Minando meu desejo, meu ímpeto de pecar
Carrego em mim duras realidades, escancarada maltratadas que insisto em cultivar
No silêncio da madrugada as portas fechadas do meu coração refugiam enfim a minha triste solidão

Delírio

E chegou o dia , com melancolia a se apresentar
Deixou uma madrugada tão calada pois nela não te via chegar,
O dia se faz presente, mas me deixa tão ausente pois tua não presença me faz chorar,
Os carros la foram trafegam em direções diversas e neles vejo a pressa em algum lugar chegar
Me perco nessa maré de desilusão, sem direção, tamanha confusão do do meu penar;
Olho pro meu mundo e respiro fundo, grito me instigo, me calo, me abrigo e fico em abandono;
Me vejo em desatino, sendo réu do meu ingrato destino;
Carrego comigo as aspirações, as decisões de querer te reconquistar,
Margeando as minhas instabilidades vejo tantas verdade que me meu coração me faz exaltar;
Delírio nos meus instintos de sobrevivência da tua amarga ausência eu querer me jogar;
Partindo rumo as minhas conquistas quero tua nobre presença a me confortar.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sinto saudades

Sinto saudades daqueles que não me despedi direito,
Das coisas que deixei passar e não pude mais resgatar
Sinto saudade daquilo que foi me posto na vida e por razões desconhecidas eu não pude aproveitar
Sinto saudade de na infância abençoada de ter deixado muitas vezes a minha alegria se ausentar
Sinto saudade daquilo que não vivi, daquilo que aprendi a querer hoje conquistar
Sinto saudade daquele beijo roubado dos abraços apertados que você costumava da
Sinto saudades do olhar de cumplicidade pois nele encontrava a verdade que so o amor consegue mostrar
Sinto saudades da tua boca quente daquele querer latente que meu corpo não me deixar extravasar

domingo, 20 de novembro de 2011

VIVER!

Vamos tirar da memória todas as histórias que o tempo deixou pra trás,
Viver mundo afora todas as emoções que a vida tem pra te oferecer.
Sorrir com tudo, desbravar o mundo é o melhor que se tem a fazer
Nada de angustias, choros ou repulsas, precisamos é de viver

Jogar com as Armadilha que a vida nos brinda é a força que nos faz aprender
Deixemos de preguiça, tentemos ser otimistas pois isso isso nos faz crescer;
Olhar pra nossa frente, querendo buscar sempre, é algo que compete a você
Não baixe a sua guarda seja sempre Altruísta que a vida não é feita pra egoístas.
Não seja tão cético, seja otimista que a vida é feita apenas para se viver.

sábado, 19 de novembro de 2011

Sigo em Frente

E começou a caminhada, em ruas que me sentia encurralada, vendo abismos imaginários, fui seguindo a trilha em travessias obscuras. Mas seguia, com cabeça erguida, não poderia recuar, a queda era iminente se fazia a todo tempo presente.
Seguia onipotente com meus medos, mas de cabeça erguida. O guia era a imagem dele refletida e tatuado em minha retina, aquilo era o meu mais belo e terno fascínio.
Continuava em frente sob o olhar do fracasso, com medos trancafiados pois a resistência não me deixava vê.
O meu itinerário era traçado em cartografias bem definidas, me norteado o coração com tamanha ambição em não te perder, o rumo e a trilha era o meu mais puro apreço, sem ter medo de errar atalhos, buscando sempre o imaginário pra não ter perder.

Rumei sem medo de despedidas, desbravando meu coração pra te ter em união e nosso amor poder viver.
Deixei as cicatrizas guardadas pelo tempo, não mais olhando em descontento com aquilo que so me fez sofrer.
Corri mundo afora ao raiar da aurora, renegando aquilo que outrora so me fez chorar.
Deixei ruínas espalhadas pelo caminho como marcas de um passado que eu não queria reviver.
Não me recusei aos perigos enfrentados, julguei serem necessário pra me fazer crescer.
Não anulei nenhuma possibilidade, quis viver todas as verdades que a vida me brindou a viver.
Fui eloqüente em todas as aventuras por mim vivenciadas, com seus perigos suas nuances, seus ensaios suas vontades, quero hoje so brindar a minha nova realidade que persisto em querer.

Desatino

Mantidos no silêncio do nosso olhar
Esse amor a nos embalar,
Racionalizo a minha vontade de te encontrar
Personifico o meu desejo de me envolver

Não consigo ter a certeza de te querer
Já não sinto que habito o meu ser
Ando em circulo em desatino com o meu viver
Seguindo a trilhar da minha sina em te perder
Vou mundo afora sem demora em não mais viver

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Duvidas

"Nossas duvidas sao traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar".
Nos faz recuar quando na verdade deveríamos seguir em frente e desbravar
Nos faz ficarmos cegos pra verdades que instem em nos calar
Nos causa monotonia pela inércia da covardia
Nos mata de medo por receio daquilo que se nunca viu
Nos deixa engessados encurralados pela incapacidade de não querer tentar
Deixa a monotonia ser nossa eterna companhia.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Meu Mundo

Meu mundo é cheio de metáforas invioláveis que me adentram, que vasculha meu intimo e expõe as minhas verdades já tão viciadas de sofrer.
Condeno-me a amores desfeitos, já inválidos pelo tempo.
Interrogo-me em respostas inquestionáveis que me tiram as palavras me deixando atormentada em não querer vê.

Jogo fora aquilo que jamais jurei que fizesse parte da minha conduta
Das minhas atitudes não qualificadas,
E assim sigo inerente aquilo que escolhi pra mim
Meu mundo é assim, escrito como canções de lamentos
Perseguindo a minha constante personagem
Vivendo em uma deslumbrante dualidade da vida que escolhi pra mim.
Esse é meu Mundo.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Nos guia

O tempo nos da, e também sabe tirar
O tempo faz a gente esquecer, mas também faz a gente penar
O tempo é o senhor das ações sempre reinventando e nos dando opções
Ele nos amedronta, nos afronta, mas sabe abrandar
O tempo faz a gente ponderar, cair e levantar
Sabe ser implacável o senhor dos nossos atos
É ele, com sua empáfia, a nos GUIAR!

O Tempo

Por diversas vezes, ele me assusta
Ele?/ ele quem??
O TEMPO, implacável com a sua onipotência
Ele passa com pressa, desenfreado postergando meu dia
Diz não a decadência da sua cronologia
E grito ao vento em desalinho
Peço por merecimento a sua desaceleração
E que por um instante me escute mesmo que em vão
Onde diria
Um NÃO a minha solidão acompanhada, me fazendo desprezar a SAUDADE jamais DESEJADA
Das promessas que me fiz joga-las ao vento , em descontento com o meu penar
Dos impulsos contidos me fazer viajar
Dos prazeres desejados, o meu ímpeto inflamado querer conquistar
Dos RECEIOS que me invadem querer me desgarrar
Mas vejo o agora
E ele, o TEMPO implacável na sua exatidão sem comoção
A me encurralar
E em momentos que sinto a lucidez tão ávida de viver
Durmo e acordo sonhando
Querendo e continuo teimando a correr contra ti!!!

domingo, 13 de novembro de 2011

Norteia-me

Da tua chama ardente vem a minha veia
Do teu corpo quente, tudo me incendeia
Da tua voz tão eloqüente teu grito me ateia
Da tua alma tão envolvente meu desejo me norteia
Da verdade de querer te encontrar sigo no caminho do teu olhar
Na medida do que eu posso querer sonhar me pego na realidade de te amar

sábado, 12 de novembro de 2011

Quanta vontade..

Quanta vontade de te ver, de te ter;
Quanta angustia em esperar em me fazer repensar;
Quanta saudade reprimida tão sentida me faz penar;
Quantas noites acordas mal amada me fizeste passar;
Quanta dor velada maltratada eu tive que aguentar;

Dividida entre o medo de te perder e as amarras desvencilhadas da liberdade de amar, tenho que calar,
Buscando caminhos já sem vida já deprimida de tanto tentar;
Desfaço meus segredos desbotados;
Sigo em frente movida pelo desejo de não mais chorar.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Abriga-me

Senta aqui, atende ao meu apelo em silêncio
Desfaz minhas magoas já tão massacradas da tua ausência
Relata tua saudade não desfaz nossa conquista
Me abriga no nosso ato, de fato sem amarras
Seduz com fúria, em loucuras se perde em meus desejos
Traduz essa entrega sem pressa com comoção
Abala nossas estruturas trancafiando meus ardentes beijos
Em uma boca ávida de querer
Perdoa as horas deixadas como rastos de ausência pelo tempo
Não neguemos as evidências tão expostas, tão jogadas na nossa cara, sem nenhuma falha;
Sucumbiremos nesse ato sem demora com apreço
Sejamos apenas aquilo que o amor nos cala
Sejamos o escárnio das vontades escancaradas
Permita apenas eu e você impregnados de desejos e anseios
E na fuga da nossa liberdade o cárcere do nosso amor é perpetuo
É muito mais do que eu, ou você, é o NÓS na sua blindada totalidade.

domingo, 6 de novembro de 2011

Moldei-me pela vida

Moldei-me pela vida, pelos erros apresentados, pelas faltas cometidas.
Tenho tantas respostas pra perguntas aqui guardadas em mentes tão desbotadas pelo tempo.
Um apagão de insanidade se faz tão evidente, mas sem medo de errar forço meu caminhar, liderando as verdades já sem vaidades.
Na memória do tempo as marcas vão sendo deixadas, vão sendo marcadas pela certeza do querer acertar.
Não me julgo experiente sou apenas um protótipo de quem erra, cai, levanta, aprende e segue em frente.
Sou no mínimo uma andarrilha em busca de constantes ensinamentos, e eles estão ai na minha frente, sendo expostos e ávidos em busca de quem quer aprender.
Sem medo vou perfazendo a minha trilha, querendo ser uma força motriz que move a minha vida.
Nunca tive medo de cair, porque as marcas me deixam mais fortes, o que tenho medo na verdade é covardia de não tentar, porque no fundo o desconhecido é o nosso maior inimigo é ele que nos põe amarras invioláveis.
Estou aberta a novas trilhas e novos caminhos, estou no sentido de desbravar fronteiras daquilo que acredito, sem medo nem receio.
É isso que quero sempre pra mim, as verdades, as quedas, os encontros, os desencontros, é isso que torna a vida dinâmica é isso que me faz ser o que sou.