E começou a caminhada, em ruas que me sentia encurralada, vendo abismos imaginários, fui seguindo a trilha em travessias obscuras. Mas seguia, com cabeça erguida, não poderia recuar, a queda era iminente se fazia a todo tempo presente.
Seguia onipotente com meus medos, mas de cabeça erguida. O guia era a imagem dele refletida e tatuado em minha retina, aquilo era o meu mais belo e terno fascínio.
Continuava em frente sob o olhar do fracasso, com medos trancafiados pois a resistência não me deixava vê.
O meu itinerário era traçado em cartografias bem definidas, me norteado o coração com tamanha ambição em não te perder, o rumo e a trilha era o meu mais puro apreço, sem ter medo de errar atalhos, buscando sempre o imaginário pra não ter perder.
Rumei sem medo de despedidas, desbravando meu coração pra te ter em união e nosso amor poder viver.
Deixei as cicatrizas guardadas pelo tempo, não mais olhando em descontento com aquilo que so me fez sofrer.
Corri mundo afora ao raiar da aurora, renegando aquilo que outrora so me fez chorar.
Deixei ruínas espalhadas pelo caminho como marcas de um passado que eu não queria reviver.
Não me recusei aos perigos enfrentados, julguei serem necessário pra me fazer crescer.
Não anulei nenhuma possibilidade, quis viver todas as verdades que a vida me brindou a viver.
Fui eloqüente em todas as aventuras por mim vivenciadas, com seus perigos suas nuances, seus ensaios suas vontades, quero hoje so brindar a minha nova realidade que persisto em querer.
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