Hoje já não sei o que pensar, já não vejo verdades a me enfrentar;
Sigo por trilhas desconhecidas, busco algo jamais encontrado, mas muito desejado.
Perco-me por estradas obscuras sem saída, em lamentos vou seguindo e caindo;
Sinto não ter forças;
As pernas já não me comandam;
O pulso já não mais pulsa;
Tudo me foi negado;
No coração só angústia;
A mente a procura de paz;
Tudo me foi levado;
Já não me pertenço mais.
Sinto-me ilhada num betume espesso;
Batendo com a cabeça machucando a alma;
Exterminada por ser cética;
Incrédula das verdades que me abatem;
Perdi as minhas lagrimas adentrando o meu pesar;
Vagando vou a me juntar;
Já me perdi no tempo onde as cores se foram;
Deixando um borrão no firmamento de tristeza;
Desenho flores e vejo galhos retorcidos a me lograr;
As lagrimas já não caem;
Já nem sinto quem sou;
Tão pouco para onde vou;
Sei que quero tudo;
E desse tudo quero apenas um pouco do que procuro;
És tu, tu sabes, es forte;
Puxa-me pra ti, agarra-me;
Es o caminho que procura;
Es a estrada que percorro;
E é em ti que vou enfim repousar;
VIDA, es meu lugar!!
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