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domingo, 17 de junho de 2012

Contradições


Da linha do horizonte te avistei; Queria te tocar, mas você era apenas uma miragem; No deserto dos meus pensamentos. Sinto-te presente onde a tua ausência me pertuba. Vejo-te meu lado na escuridão do brilho de teus olhos; Na neblina de um dia de sol. Na chuva de um dia ensolarado, na alegria da minha grande tristeza. E nesse sentido a saudade me habita, me intimida. O tempo fica implacável e o medo me ronda, me estagna me tira do prumo; Vou nos atalhos da vida e todos se bifurcam em teu sentido. Somos plenos em contradições, em emoções. Somos isso, um rascunho sem motivo; Um planejamento sem estratégias, um protótipo sem sentido; Na verdade somos os meios onde os fins não se conectam. Somos isso, a pura contradição o que seria o amor.

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