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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Não pude salvar.


O aroma da manhã me lembrou teu cheiro, era um desespero o teu corpo na cama não encontrar; Senti aquele afã batendo no meu peito como marteladas a me acordar, era tão forte que parecia me sufocar; E no meu peito coração a exaltar Era na minha memória, a nossa história eu querendo resgatar.
Fiquei tão reprimida por não ter forças para ir buscar; Encontrei-me desanimada pela falta do teu doce olhar; Deixei que o tempo fizesse seu trabalho para esse amor eu ocultar Só me restou na memória a dor da saudade do amor que não pude salvar.

Um comentário:

Unknown disse...

Um amor desfeito e eternizado pela poesia com um toque de maestria da autora.