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domingo, 7 de abril de 2013

Negritude


Em meio a nobreza meu sangue sem realeza é negro e não é marginal. No meu gueto o grito é seleto nunca é discreto para minha altivez exaltar. No meu Brasil de tanta miscigenação de corres e raças só vejo a fumaça da desigualdade reinar; Vivo com dignidade, vivo com a liberdade da minha voz soltar; Pago tudo com meu trabalho não devo nada a ninguém e a minha cor não faz o meu caráter; Não me venha com preconceito barato, quero mudar os fatos para minha negritude me fazer valer; Não preciso de adornos ou de brancos para um teto morar, preciso é soltar a minha voz estridente a minha fala latente para o povo encantar. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ps: poema escrito em homenagem a um post colocado por Ellen Oléria vencedora do The Voice onde a mesma relatava a sua indignação por nao ter conseguido alugar um apartamento por puro preconceito

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