As memórias já falhas pelo tempo são digeridas, esquecidas, se perdem no final;
E no quadro de incertezas os medos são o destino que enjaulei para não encarar.
Meu sonhos já sem brilho, opacos pelo tempo são desviados, trancafiados pela incerteza do alcançar.
Não posso mais deixar o medo assim me levar; não posso deixar a dor me calar.
Hoje as mentiras estão expostas, tão levianas a me conduzir e tentar me enquadrar; não posso deixar isso me possuir, tenho que refutar , jogar a dor fora e me libertar.
Preciso os sonhos resgatar, a beleza em meus olhos enxergar, preciso os muros ultrapassar.
Chega de inglórias desvairadas, chega de covardias afobadas.
Agora é a hora e não vou deixar passar, preciso dos meus medos me libertar.
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