Vivo na incerteza de te encontrar
Sem nunca ter te procurado.
Vivo na sombra do teu vulto
na sombra da minha própria solidão, já desbotadas, tão démodé.
Mesmo assim, eu corro, insisto, ignoro, me vingo; sigo sem sentido;
Chamo por mim, clamo socorro. invento lamentos já sem forças sigo sangrando;
Não me vejo com escolhas, sigo nas sobras do acaso do lamentos inventados, nunca endereçados, com remetentes inválidos, inexistentes, mas onipresentes.
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