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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Sonhar

Sem opção, me vi em tuas mãos em carcere, condenada a não te deixar
Vi-me escorraçada das minhas intencionalidades em te abandonar
Foi golpeada pelo destino, pelas minhas vaidades acomodadas terei que ficar
Foram jogadas fora as memórias, das discórdias que insistiam em me amedrontar
Fui tolerante com seu comportamento traiçoeiro seus devaneios que me impediam de sonhar
Internalizei todos os motivos inglórios que me abatiam por medo de jamais amar
Agora em uma nova contudo me vejo respeitada e livre para amar

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