Contador de Visitas

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Abalada

apagar-me
diluir-me
até que por fim
nada mais me reste
desfigurada, acorrentada vou sendo levada
judiada de temores irei seguindo me esvaindo
a cada passo dado nessa estrada pedaços vão ficando



o mais intimo do meu tudo é vazio, puro vácuo
no extermínio da minha alma abalada estou
sendo guiada pelo resto que ficou
cabeças já perdidas sem sanidade nem vontades
carregada de tristeza vou ficando
seguindo sem rumo norteada pela ausência do meu eu

Nenhum comentário: