Quando te olho vejo através de você;
Sinto seu amor, tua áurea a vibrar;
Sinto a dimensão do que nos cerca;
Vejo em mim, em ti toda a atmosfera da entrega
Vejo em nos uma cumplicidade carnal
Procuro palavras e me faltam sons
Procuro as estrelas no céu e o que vejo é tão cruel
Acho apenas teu semblante delirante a me aprisionar
Marcada pelo amor, pela dor sou tua escrava, tua maior farsa, jogada estou
Labirintos escondidos, vestígios de um templo perdido, trancafiado pelo tempo estou.
Correndo em busca de mim mesma, vegetando num abismo sufocante
Não vejo a verdade. Me encontro perdida, desiludida abrigando a solidão
Travada pela insensatez do medo,
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