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sábado, 23 de abril de 2011

Sina

Sonhar em busca do teu olhar
Amar, querer teu fôlego tua respiração tu mais plangente paixão
Varias tentativas frustradas de um encontro quase imortal
Na melodia entoado dos nossos versos de amor,
hoje as estrofes se propagam com o vento
soam em movimento de tons desafinados por uma batuta sem mastro

sonetos cantados saem de um voz embriagado sem talento
a canção que hoje se fez cifrada em nossa alma, nossa calma
narrativas tão desleal de um momento tão banal
palavras e versus se contradizem se agridem com metáforas mascaradas
jorrando meu medo sigo o instinto, num absinto inebriante quase sufocante
desço a estrada narrando minha sina

e assim sigo em busca de abrigo...

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