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terça-feira, 28 de junho de 2011

Fui

Me afundo na tua falta, me nego a me reerguer
Tentativas te fugas são içadas, em redes rasgadas
Nada me vale, me limito a não olhar as saídas
Me nego a sentir que tudo acabou
Sou tua alma, teu mais intimo segredo
Tua vida, tua memória mais vivida
Sou tua ânsia de viver
Sou mais tu do que eu,
Sou o resumo da tua identidade
Da tua mais envaidecida moralidade
Sou tua fome sem gana, sem negação
Sou teu chão batido, calado, retraído
Sou apenas isso um rascunho da vaidade que restou

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