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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Quero

A ânsia da fuga remoi as amarras do meu silêncio
Gritos antes gélidos e acuados hoje soltos ao vento
Menções de vozes são ouvidas, gritadas com exatidão, sem emoção
Percorro a minha fala e ouço o eco da ausência pura , invalida antes tão apática
Sussurros imersos em momentos insólitos nada convencionais, tudo irreais
Agora, na minha nobre espera ergui minha voz com exaustão
Esbravejei palavras conexas com sentimentos antes perdidos, hoje enaltecidos
Não calei, agi não fugi, fui guerreira, quero paz, menção e voz
Quero o agora, ante o ontem, quero o tudo ante o nada, quero a estrada ante os becos
Quero a vitoria ante a derrota, quero chegada ante a partida.
Quero meu eu ante o desconhecido.

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