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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Perdas...

Hoje é um dia triste, são dois anos sem a minha mãe, lhe lidar com perdas é algo extremamente complicado e mais ainda quando se trata de perder uma mãe.
Sabemos que ganhos e perdas são coisas inerente a nos, esta ai, em nossos dia a dia.
Apesar de tudo que nos causa, muitos desses acontecimentos so vem pra nos fortalecer, pra nos deixar mais conscientes do que a vida é.
A morte é algo extremamente complexo, sabemos que ela sempre esta na eminência de acontecer , mas não conseguimos enxergá-la como algo normal a nossa vivencia.
Sempre que ela acontece nos sentimos abandonados, desnorteados, parece que a dor causada por ela nos causa desistência.
Dizer que tudo que nos acontece nos ensina algo é fato, é concreto, toda essa coisa nos ajuda a ter uma compreensão melhor de tudo ao nosso redor, nos ajuda de certo modo a fazer escolhas e gerar possibilidades antes nunca notadas tão pouco compreendidas.
As perdas realmente são universais, apresentam tamanho único e sem cores variadas, tendo um único modelo quando se trata de perder um ente querido.
Entender que um dia nosso pais vão nos deixar é muito mais doloroso do que imaginar que podemos deixá-los antes deles, quanto egoísmo ne.
O ruim disso tudo é ter que aceitar essa dor e pior ainda é tentar não sentir essa mistura de revolta e rancor pela perda gerada, é algo extremamente difícil.
Nessa vida tudo é mutável e extremante volátil, menos o amor que uni mãe e filho, esse é intocável, imutável e eterno.
Hoje choro por um dia que jamais quis que chegasse, mas ao mesmo tempo sabia que viria.
Hoje a dor me consome mais ainda pela falta que me fazes, pela ausência que me draga a alma.
O que me faz acordar todos os dias e não chorar pela sua ausência é imaginar que estais em algum lugar bom e em paz, porque sei que Deus te levou mais cedo pela sua bondade, pela sua alma pacificadora, pelo esplendor de mãe que sempre foste e ainda és, e como diz uma musica os bons morrem cedo.
O que posso dizer de hoje é que continuo a te amar por todo a eternidade e que estais em mim em todos os lugares e em todos os momentos.
Por que sei que tu me guias, ÉS meu anjo condutor pra toda vida.
Te amo minha mãe.

Um comentário:

Manuel Luis disse...

A morte é uma coisa indigna.
Abraço