E todo impulso me é tomado, assediado invadido meu domínio
E toda vontade me é roubada, exacerbada com perigo
E toda dor me é tirada, é extraída da ferida
E toda essência me é mostrada da ausência do que ficou
E toda ansiedade me é cessada daquele tempo que La restou
E todo meu tempo me é passado da saudade que lá ficou
E o que ficou é todo meu medo do abandono que você me deixou
Um comentário:
A alma do(a) poeta vai além da dor que deveras sente. E se sente é posto que em chama, retoma no verso o sentir do medo em abondono. E nessa nau pelos mares do aMar, se vai no medo do abandono de te abandonar.
Parabéns pelos versos,
Leonardo Dutra
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