Contador de Visitas

domingo, 31 de julho de 2011

Cativeiro

Dominada, me fez sua refém, em troca de sentimentos fui enclausurada
Momentos de tensão em um cativeiro de emoções fui arrebatada de manifestações inesquecíveis
A cada hora vivida a incerteza do medo, do abandono, e ali em pleno desespero, num cativeiro fui subtraída

Rendi-me num jogo jamais esquecido, com um fim sem sentido
Em troca de uma recompensa fui posta em liberdade
Me vi desolada, maltrapilha de saudades
Forjando uma liberdade não desejada, abandonada
Em plena síndrome de Estocolmo me encontro atordoada
Desesperada em um caminho sem volta.

sábado, 30 de julho de 2011

Clama

Chega de ter pena de mim
Já não agüento mais o pedido de socorro rasgado
Pedidos torpes que me tiram a fala, me corroem a calma
Chega de mazelas e depressões, não quero viver so de desilusões
Quero ser mais eu, quero cavar minha paz
Não quero me calar por pena de mim, quero uma voz ofegante
Quero ser a voz indagada que reclama, que clama uma vida, deixando pra trás feridas

Não quero mais ser inconseqüente, quero a minha vitoria sem demora, mais que eminente
Não vou esperar mais, pois meu caminho a trilha faço eu
Quero meus amigos tão queridos junto a meu peito delirante
Não quero mais perder noites insones por medo de errar
Quero mais é caminhar cair e levantar e jamais me afugentar.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Busquei em mim

Busquei dentro de ti tudo que o amor podia da
Eleva-me no mais puro olhar
Revigorava minha dor quando o meu pronto tu afagavas
Tu ,amigo, homem namorado, muito amado
Descobrimos segredos antes nunca revelados
Na minha visão era o meu mais puro amor
Na tua ótica apenas uma lente arranhada, jogada
Me entreguei com adoração ao sentimento de união
Pra tu apenas em enlace sem emoção.
e assim foi ate o ultimo momento
Ficaram apenas palavras vazias, tão borradas emaranhadas
numa remota lembrança do amor que persisti em aceitar.

Cansada

Cansada, de lutar, chorar, sangrar
Cansada do medo que me da de naufragar
Cansada das noites mal dormidas indefinidas
Cansada da espera de um dia melhorar
Cansada de querer fé e não a achar , não a encontrar

Cansada de lágrimas rolando, me lavando me judiando
Cansada de sonhos trocados, indignados
Cansada de lutar, de batalhar
Cansada dos meus anseios dos meus desesperos
Cansada de mim, do que sou,do que seria , do que restou

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Loucura das Palavras

Li certa vez não sei bem onde que a poesia é a loucura das palavras
Paro e penso que hoje vivo trancafiada em um manicômio alfabético
Onde recebo doses de metáforas 3 vezes ao dia
Sinto que sou tratada com hipérboles enigmáticas
Onde Aurélio e o Vinícios são grades doutores
Faço da leitura a minha dieta principal
Das palavras o meu alimento ideal
As minhas fantasias são doses diárias de animo
Me fortalecem e me tiram do vácuo do meu ostracismo
Talvez meras palavras embaralhadas não façam sentido pra muitos
De certo, nem sempre os sãos
conseguem ter a sensibilidade
Do que a loucura das palavras possam provocar.

Coração

Fugas, intrigas, injurias,
Incertezas de brigas infortunas,
Encontro subterfúgios nos retalhos do meu espelho
Ausente me faço por receio
Não creio em nada que não veja
Creio em tudo que me desafia o coração
Esse músculo involuntário inconseqüente
So desafia a gente
Encurralados somos em teu favor
Adrenalina, Apneia , taquicardia
Tudo provoca distonia quando em tuas mãos estou
Do teu legado conformado eu to
Tum tum tum ritimado acelerado
Pulsionado eu sou
Provocas a gente deliberadamente
Com muito ardor...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Passando o tempo

Tic tac sem parar
os minutos se passando
e eu aqui a te buscar
horas passam , segundos vêem
e eu aqui no ritmo louco que não me convêm
veias extrapoladas maltratadas se fazem entrever
nessa maldade que me retrata sem querer
na tentativa de uma fuga só faço crer
que lutar é o meu fado , meu legado.
horas vem , horas vão
e eu aqui me sentindo sem direção
na inércia de um momento de não querer
que a vida que tanto busco e tanto almejo cismo em não vê
me deixe calada, acorrentada
impossibilitada de VIVER!!

És tu

Me sinto ilhada num betume espesso
Batendo com a cabeça machucando a alma
Exterminada por ser cética
Incrédula das verdades que me abatem
Perdi as minhas lagrimas adentrando o meu pesar
Vagando vou a me juntar
Já me perdi no tempo onde as cores se foram
Deixando um borrão no firmamento de tristeza
Desenho flores e vejo galhos retorcidos a me lograr
As lágrimas já não caem
Já nem sinto quem sou
Tão pouco pra onde vou
Sei que quero tudo
E desse tudo quero apenas um pouco do que procuro
És tu, tu sabes, és forte
Me puxa pra ti, agarra-me
És o caminho que procuro
És a estrada que percorro
E é em ti que vou enfim repousar
VIDA, és meu lugar!!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Vai

Antes de eu embora vem me namora, me embola nos seu beijos
Vem me engana, me ama, me joga em teus braços me tira do serio
Elava-me em teu suor, na tua boca a me devorar, quase a me dragar

Siga-me joga-me em teu lençóis, me vira do avesso me cobre de beijo
Me chama em tua fala, me ouve em teus gemidos, me intimida com tua pegada
Forja nossa fuga, nossa má conduta, sejamos selvagens amantes impecáveis
Foragidos de desejos, enlouquecidos em lampejos de entrega
Cala-me, sossega a minha fome, minha memória minha doce gloria
Enfim, vai embora, na sua trilha deixa-me com seu sabor, cheia de rubor da tua ira a me devorar.

Espero

Tento da o meu melhor sorriso
O meu mais belo abrigo a me embalar
Tento nas manhas ensolaradas buscar a força do sol a me iluminar
Nas noites frias o abrigo das cobertas me afagar
No impasse do meu desajuste o ímpeto da minha ousadia
Quero me presentear sempre em harmonia


Ser por inteiro e não pela metade do que me restar
Quero trafegar em caminhos sinuosos e dele fazer minha reta
Quero na minha infinita procura evitar a minha aniquilação
E dessa busca incessante me fazer refém
Quero curar velhas magoas que o tempo não apaga
Mas as faz adormecer
Quero de certo transformar a minha essência
Em uma existência de pura exatidão com muita emoção.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sedução

Resido nos teus anseios e desejos
Faço moradia na tua boca louca
Num lânguido beijo te devorar
Quero me despir de pudores
Te levar ao delírio da inconseqüência
De um ato de fato te abraçar
Quero seduzir tua pele quente
Teu beijo ardente
Me empregar na tua sede
Fazer do meu corpo tua terna moradia
Do arrepio meu sopro de carinho
Quero ser so teu toque mais que sutil
Teu eterno desafio
Quero mesmo que diante das impossibilidades
Ser tua grande verdade e contigo me aninhar

Personagens

No set de filmagem tudo parou
os personagens já sem cor,
do camarim do minha vida
o espelho me denuncia
a minha dor , minha agonia, me desafia
trago no roteiro uma história inacabada
na trilha sonora toca uma música desafinada
refaço cenas, leio o script e nada combina
De autoria da vida, faço a atriz principal
ou talvez uma mero coadjuvante principiante na tela da vida.
nao me faço de má, tão pouco mocinha sem final feliz,
apenas uma personagem, talvez uma simples figurante
sem diretor nem cena numa trilogia sem final, coisa meio banal
sem o fim ideal do que se imagina.

domingo, 24 de julho de 2011

Persistência

Nada entendo, tudo em braile num desafio incomum
As respostas não me vêem, elas simplesmente me perseguem
Em círculos, em tsunamis e elava a minha aflição
Sou catedrática dos padecimentos da alma
Talvez impossibilitado de não ir adiante
Ou quem sabe talvez um ser itinerante da dor
Almejo glorias e troféus em pro da minha vitoria
Da largada sou fundista competente
Mas me perdi nas raias dos caminhos em desmazelo
A cada passada dessa largada a trajetória me é cruel
E la distante uma chegada tão almejada me faz chorar.
Passo a passo nesse caminho vou seguindo procurando
Meus pés tão maltratados me levam ao meu penar
Não sei se completo a volta, mas não quero a derrota antes de tentar
Vou lutando, vivendo e me guiando
Nessa dura pista onde o pódio do primeiro lugar desejo alcançar.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Recomeço

Ali estava ele, tão atônito sem entender nada, a sua mente já em pane, e do alto da sua sanidade, a sua fragilidade podia ser notada.
o rosto estava endurecido pelos duras palavras escutadas, que ainda ecoavam aos seus ouvidos, seu corpo não reage a nada, estático, catatônico, apresentava um caminhar contido, desleixado, antes nunca visto; os olhos já não apresentava o brilho habitual, os lábios murcham sem aquele sorriso que iluminava sua alma. .
As atitudes já não condiziam o que o pensava e era nítido a confusão mental.
Em um dado instante a emoção vem aflorando e ele aos prontos se rende a dor.
E em flashback a mente leva-o aos fotos e la se faz a imagem da amada, tão desesperada pela noticia a dar. Em um breve instante os olhos fazem um ponte e nela o amor antes tão intenso é jogado ao vento pela ausência que ele a faz passar.
Nada mudava pra ele, sempre alegre, trabalhador, um grande empreendedor que respirava trabalho, ela linda, esposa amorosa, sempre ao seu lado, como muito amor pra dar, fazendo seu papel de mulher e companheira, amando-o, respeitando-o, mas querendo um pouco mais de atenção do dono do seu coração.
Nos anos que se arrastaram ela foi sendo minada, pela dor da saudade que ele a fazia passar, mesmo tão próximos, tão juntos, mas ao mesmo tempo tão ausente. Ele tão indiferente os sentimentos que ela precisava pra erguer a relação desgastada pela falta de atenção que ele a submetia.
O seu afastamento era continuo iminente , singular, mas ele não enxergava , se limitava a ser um autista do seu oficio, julgando estar trabalhando em pro a família ali formada, querendo cada vez mais alcançar o sucesso na carreira e não via o abismo sendo formado na sua relação com o seu doce coração, que era a sua razão de querer crescer.
Ela já tão cansada de não ser notada enfim se debateu e não mais calou a voz.
O amor que outrora se fazia presente foi jogado ao vento, dilacerado, mutilado pela não presença daquele amor tão pueril que foi conquistado num passado de muitas lembranças boas.
E agora de volta a realidade ele ao lembrar das duas palavras proferidas por ela, se debate em agonia, em não querer acreditar naquele olhar reprovador que antes era sua fonte de segurança, onde costumavam olhar pro futuro conjuntamente.
E foi ali enfrente ao espelho, em um rosto desfigurado pela dor, que a lembrança dela ao falar que não mais o amava o massacrava, com lagrimas nos olhos, alterado, inconformado julgou ter sido injustiçado, mas ao mesmo tempo a cegueira momentânea o fez recuar.
Olhou mais uma vez no espelho, lavou o rosto e seu espírito de luta veio a tona, o fez acreditar que se um dia a conquistou poderia ter uma segunda chance nesse amor.
E assim o fez, refez o caminho que antes tão bem conhecia e com a força do que ali batia por ela a reconquistou e da segunda chance dada as coisas foram mudadas e a dádiva do amor que um dia os uniu os fortaleceu começando uma nova historia com personagens dispostos a despenhar o seu papel no sentido mais fiel que o ato possa da.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Exilada

Em um edifício desgastado pelo tempo, empoeirado viviam mulheres presas pelo destino.
As donzelas que ali habitavam ficavam na sacada a espera do homem imaginário, ser inexistente em suas mentes cravadas de desejos.
Ali do alto, na sacada na triste morada, as donzelas já em prantos se descobriam aprisionadas, vivendo encurraladas em redoma elevadas.
Na imensidão do céu, esse arranha-céu era sua torre vestida em calabouço, e em prantos tais singelas meninas perdidas pelo tempo, errantes inoperantes das suas sinas.
Clamando por socorro em gritos silenciosos saiam em rajadas de vento, gélido como as geleiras glaciais e se perderam sem rumo em um mundo novo, mas sem trilha, sem caminhos conhecidos sem rotas de chegadas e partidas.
As historias se confundiam com suas memórias, já tão sofridas por mentes atormentadas tais donzelas aprisionadas se sentiam ameaçadas por um destino tão fugaz.
E ali, em meio ao caos gerado, tais donzelas errantes voltaram ao seu ponto de partida em plena multidão voltaram a escuridão e sucumbiram a sua sina.
Assustadas pelo inesperado que ali encontraram ficaram alarmadas e refizeram o caminho de volta, tão displicentes, tão distraídas em meio a dor da desistência.
Na sua triste morada, portas, janelas e roupas pelo chão era a nova visão. A quietude as deixaram petrificadas todas tomadas de um sentimento de dor.
Agora não conseguem mais olhar o que os sonhos a fizeram acreditar quando da sacada esperavam o homem desejado.
Retomando o seu caminho, fizeram do seu dia a dia a rotina imperfeita e nelas nãos mais faziam parte os sonhos tão almejados.
E assim termina essa historia, em meio ao desanimo ao triste sonho que ficou pra trás exilado na memória.

Possível..

Avassalador, tudo de súbito numa mórbida saudade
Invasiva me encontro, te amando, me abatendo, pela ferida exposta
A minha dor é meu limite do não existir
É a fúria do lutar a mim destroçar
Vivo na ambigüidade das verdades jamais ditas
Em mim vaga o terror e uma eterna claridade se abre em esplendor

Trafego num mundo único me sinto autista dos meus anseios
Dentro de mim o castigo das duvidas me faz exilada das minha idéias
E por um instante deixou-me adormecer nos meus medos
Eu faço das minhas eloqüências o meu caminho
Desejando impossivelmente o possível.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia do Amigo

Dia do Amigo

É tão bom pensar em amizade, e daí vem a pergunta, pra que serve um amigo?? Seria intermináveis os itens que poderíamos listar pra responder essa questão, é que amigo é tão nós mesmos que acabamos nos confundindo com eles.
Amigos nos dá asas, mas também sabe o momento exato de tentar conter nossos voos sem roto,
Amigos são aqueles que nos conforta, que nos alimentam a alma quando em horas de desesperos parecem estagnados em uma inanição desenfreada..
Vários verbos podem identificar um amigo, confiar, precisar, agradar, chorar, fazer, emprestar, julgar, criticar mas ajudar, doar, e acima de tudo AMAR.
Amigo é isso, muito mais que a gente somos eles, nos perpetuamos nas suas conquistas, nas suas vitórias, nos seus sorrisos e alegrias, mas também somos solidários, nos seus dissabores, seus medos, suas quedas e derrotas, amizade não é so na alegria, é no dia a dia que a vida nos brinda com dores ou choros as vezes sem sentido .
Ser amigo é muito mais que segurar a onda quando em problemas estamos, é subir na prancha e nadar juntos, em mares tortuosos, e na conquista, dá um abraço e nas derrotas enxuga as lágrimas.
É no silêncio da dor andar lado a lado segurando sua mão em amparo contínuo, é nas derrotas teu escudo, tua mais nobre escolta, é nas alegrias à tua conduta, teu sorriso mais abrangente.
Nas glórias e fracassos sempre tem um terno abraço a te propiciar.
Amigo é aquele que não apenas te escuta calado quando em confissão tu o fazes de abrigo, amigo ergue a voz, mas abranda a fala quando estais de alma ferida, perdida descrente de fé.
Amigo é tudo isso e muito mais é na hora da paz o silêncio inconfundível, e no grito da dor tua fortaleza erguida.
Lutemos sempre por amizades sérias, que nos mostre uma realidade repleta de ensinamentos, mas que também nos desperta as fantasias do nosso subconsciente porque amizade é isso, é a nossa eloquência tomando corpo no outro ser.
Amizade é na verdade um sentimento eterno que enlaça os corações daqueles que se reconhecem no outro.


Feliz dia do Amigo

sábado, 16 de julho de 2011

Inquietude

Queria teu sorriso doce
Teu abraço quente
Teu afago calmo
Queria por um momento me teletrosporta
E me personificar no teu olhar
Queria tua mao macia, tua boca a me devorar

Queria meu corpo no teu corpo num toque forte e da vazao a nossa emoção
Queria por um breve instante
Teu coração mesmo que sem razao
Queria mesmo que por impulso inquetante me perder no teu encanto
Queria enfim apenas teu doce carinho a
Da quietude a minha alma.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A escola é a VIDA!!!!

Muitas vezes queremos algo, e esse algo as vezes ta tão próximo que não conseguimos enxergar. Olhamos mas não vemos, parece que ficamos dotados de uma cegueira letárgica. Acabamos tendo uma visão seletiva, ou seja, so enxergamos aquilo que queremos, não olhamos as coisas com a devida atenção e sensibilidade pra ver os fatos como eles são.
Passamos por cima de detalhes que as vezes são essências pra nos da a dimensão das respostas que queremos ter.
Um frase interessante me chama atenção nesse sentido, “nós não vemos as coisas como elas são, nós as vemos como nós somos”, então se estamos em um momento de inquietude realmente tudo fica complexo e quase sempre sem repostas.
Não podemos deixar que essa “cegueira casual” nos impeça de darmos passos seguros, de sermos pragmáticos, de olharmos as verdades e dela fazer o nosso caminho.
Precisamos enxergar as coisas com o coração, da vazão aos instintos e sentidos, devemos seguir
essa linha, buscando sempre uma conduta coerente, nunca se anular pelas pedras no caminho, pelo contrario, é deixar que todos esses obstáculos seja uma escola, um escola que nos da cada vez mais um titulo com uma grau elevado.
Seguir sempre em frente e colher os frutos dos ensinamentos é a melhor coisa a fazer nessa vida.
Fica claro diante disso que a vida é uma continua escola, onde somos constantemente instigados a agir, a olhar pra frente sem medo, onde estamos sendo avaliados e reavaliados sempre, e dia após dia os nossos atos nos ensina. A vida não é uma escola privada, ela é de domínio público, mas é aquela que mais nos faz sermos desafiados e é com ela que continuamente aprendemos a sermos que somos e onde queremos chegar.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Até quando...

Até quando essas imagens chocarão o mundo?? Ate quando países tão pobres viverão em eterna guerra civil sentenciando o seu povo a fome e ao abandono???
O que vemos hoje é quadro pintado com tintas vivas, mas de imagens velhas e mutilantes.
Fala-se de uma eterna crise humanitária, com secas prolongas que sentencia a morte milhões de pessoas, mas não enxergamos as medidas cabíveis que tentem diminuir tal dor.
Porque não se preocupar com mortes de crianças por falta do que comer, e se preocupar com brigas por pedaços de terras?? Fácil a resposta, na grande maioria das vezes esses pedaços de terras trás milhões de barris de petróleo.
Os campos de desabrigados nesses países pobres africanos é tão cruel quanto os campos de concentrações produzidos pelo nazismo. Como encarar temperaturas de 50 graus sem abrigo e fugir de animais selvagens? Como sobreviver com 3 kilos de comida a cada quinzena onde muitas vezes a

família tem mais de 6 pessoas?? Como viver no ambiente que mal tem roupas ou utensílios que os ajude a cozinhar???
São lugares inóspitos, que provoca dor e desalento a quem lá se encontra.
Por que as grandes nações não se unem em pro de uma grande ajuda humanitária?, por que apenas as guerras por dólares é o que une essas grandes nações, como g8 , g20 etc.??
Sabemos que a guerra cívíl agrava e muitas vezes impede a ajuda, mas ao mesmo tempo uma revolução mundial nesse sentindo tentando da uma melhor condição de vida a esse povo seria fenomenal.
Vamos da um basta na fome, na miséria, não fala só na áfrica, temos exemplos aqui mesmo no nordeste tão perto de nós. O nosso governo também é tão omisso quanto a isso, mas basta um pais da America central ter algum tipo de catástrofe que La se vai milhões de dólares em ajuda, enquanto o nosso povo nordestino que mora nos sertões da vida ainda morrem de fome e seca.
É duro olhar essa imagem, vê no olhar de uma criança um pedido de socorro, vê o seu corpo franzino e não sentir remorso ao sentar mesa.
Dói, dói pelos nordestinos, pelos africanos, pelas crianças que morrem de fome e sede, que morrem ao relento sucumbinda por ambições cruéis.
O que será desse mundo se não olharmos as crianças??se não matarmos a fome e a miséria?
Quem dera eu poder ter a chave dessa resposta.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Colisão

De repente uma pane, um apagão e a colisão no chão de um avião.
Corpos encontrados, corações destroçados, vidas roubadas sem sentido,
corpos mutilados exauridos, e ali, em chamas a dor se instaura, nos rouba a fala, cala nossos ouvidos.
Em meio a fuselagem sangue intermitente, multidão incrédula, quanta tragédia.
Vidas levadas, retiradas do seio familiar, tão desleal, descomunal, uma coisa tão surreal.
Em meio a dor, o silêncio da revolta se instala, nos cala, nós perdemos a fala.
E ali, vidas extirpadas, magoas deixadas, distorcidas pela ausência de quem se foi.
Hoje, Famílias reunidas pela dor, pela angustia que restou, buscando força, tentando a paz, pra não sofrer demais.
Lágrimas perdidas tentam confortar o que o conforto jamais dara,
Mas so o tempo ira amenizar a dor causada das famílias aqui deixadas.

Sem rota

Duvidas assolam meu pronto já em desengano com a minha dor
Traços de amargura vou vivendo, perseguindo aquilo que não ficou
Movida pela vingança vou em rota única desiludida com o meu penar
Refaço meu caminho tão íngreme perdida nos labirintos que restou
A cada pensar em mente insana a tua imagem me cega a alma
O meu desejo é te vê de longe, é manter a calma
Forjando um amor inexistente sigo em linha reta seguindo os meus instintos
A vingança em matar tal sentimento alimenta a minha dor
Faço dessa ira minha sentença rompendo com um sentimento que aqui findou.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Separação

Tentei , tentei por instante tocar teu rosto, teu coração
TuA respiração a tocar minha pele, ofegante, envolvente;
Nossas mãos entrelaçadas em fuga em laços impecáveis,
O beijo já em suplica em bocas ávidas de desejos
Corações em disparada em correntes quase em curto
E no impacto de um não as mentes e corpos se separam
Se jogam ao vento se esvaindo em lagrimas com uma partida tão trágica
E agora? So as lagrimas? só vácuo de uma saudade, tanta maldade
A distancia se fez presente , inquietante, a mutilar os sentidos já tão convalescente pela tuA ausência;
Hoje me arrasto, encurralada em vielas sem saídas
Hipnotizada seguindo vou, não vendo o que passou
Maltrapilha de vontades, de angustia e rancor
Levando comigo outrora o amor que aqui ficou.

sábado, 9 de julho de 2011

Desespero

Te vejo em segredo, no breve aceno, num dando instante que me refugio
Me entrego ao medo, ao segredo, não vejo acontecimento, nem contentamento, só aflição. a merce da solidão;
Me abandono , em desengano atroz, sem felicidade so escuridão;
Tento tirar do peito a dor que me fere, que faz jorrar desespero que me leva a intermináveis descompassos e desencontros, dilacerados pelo medo vou seguindo sem sentido, perdida, aflita;sem direção;
A desaceleração me causa estagnação, me cega os olhos abandona meu coração
Cravada de feridas já supuradas vou seguindo, caindo, sem vida, morrendo no abandono do meu eu
Mas sigo forjando uma saída de subido, persuadindo o meu mundo já em abandono
Sigo, me perdendo de mim, sem proteção em plena angustia do meu coração.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sonhos

Quem dera por um momento
Poder jogar fora todo o passado
Poder ficar ao teu lado
E dizer com todo sentimento, que estou apaixonada
Queria por um segundo
Tocar teu rosto
E teu corpo quente
Ter o teu amor envolvente e nele me enxergar
Queria sonhar mais e mais ao teu lado, e fazer desse sonho alado
Brindando a saudade que insiste em me matar
Queria por um minuto
No silencio de um instante
Invadir o breu dos seus pensamentos e nele me embrenhar
De forma que nao se apagasse, uma tatuagem a te marcar
Queria apenas uma chance, para ter o teu doce amar
Queria por um instante o teu silencio e todos os segundos do teu pensamento a me aprisionar

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sintoma de saudade

Hoje acordei com sintoma saudade, com vontade de querer, com vontade de te ter
te amo, por ontem, por hoje , por amanha e pela a eternidade que nos veste, pelo poder da nossa chama
é você, o meu dom, o meu tom, a minha mais bela melodia, que embala minha alegria
é em você que me encontro, que me encanto que me afogo em prantos quando não estais aqui
é no teu toque que me sinto única que me entrego desnudada de puderes, de amores afegantes, delirantes..
é você a minhab paisagem, a minha mais real saudade.
é por você em você é com você

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ao vento..

O medo me cega, me desvia o caminho, me ludibria, sufoca minha dor
Chegando a me dobrar diante da efêmera imagem da minha infiel conduta, sem disputa, negando tudo eu vou.
Carregada de pensamentos mórbidos, inóspitos céticos de se vê.
Tentativas de rever os erros me levam a loucura a insanidade a me sufocar, sentenciar.
No cortejo das minhas dúvidas revejo a minha loucura, minha doce cura, perdida no que me restou.
Flores jogadas ao vento, sopros ainda forjando a força que me falta
Mascarando os anseios ja perdidos pelo tempo
Vou seguindo, sem vencer, destituído o sopro que restou.
Não chego a lugar nenhum, sem medo sem desculpa, sem conduta, sem resposta do que passou.

Ofegante

To ofegante , delirando , ardendo em chamas
Meu eu em como, necessita do teu bem querer
Tão envolvente me levaste sem destino
Caminhando sem saída, me vi destituída da razão de viver
Sem consciência me firmei no abandono do meu mundo
Nas escolhas que afundo em solidão do viver
Não aprendi, fiz do medo o me escudo, do enfretamento o absurdo a esquecer
Mente já atrapalhada, forjando a minha sina, tão escrava da tua ira vou seguindo
Vou me jogando sem querer me ferindo,
Apedrejando todas as inverdades todas as maldades que insistisse em me fazer vê.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Busco

É pedido no olhar, no empregar da voz ao luar
É jogo é içado é a flor do pecado
É dominante é amante, é no mínimo minha sina
É o encontro da ânsia com a agonia buscando a paz
Vou me perdendo e me achando na descoberta desse amor
Não sei se me pertenço, se existo ou lamento
Vou a procura desse tal desejo, desse tal amor
É em você, so em você que vivo a querer
É em mim, é em ti me afligindo a emoção
Não paro, busco a união
Busco o meu eu, em ti, em mim

sábado, 2 de julho de 2011

O verdadeiro amor ...

O verdadeiro amor não deriva
Ele aporta em um porto seguro
Ele atraca em corações sólidos
ancora em sentimentos reais
O verdadeiro amor é sedento de emoção
Flutua na contramão , mergulha sem contravenção
O verdadeiro amor é estonteante
É inebriante, nos embriaga de sentidos
O verdadeiro amor não escolhe o coração
É cego na direção, não traduz suas equações
O verdadeiro amor é isso
Emoção, desilusão, solidez, sentidos

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Rasguei a página...

Virei a pagina, assombrada, desolada
Virei meu mundo, me culpando, me sentenciando
Joguei fora, os medos, os desejo desnudados
Fiz da memória, os atos, meus pecados
Falei de mim, olhei pra ti, me omite, sumi com minhas verdades, lindas vontades
Rasguei tuas falas não démodé , tão mal faladas já sussurradas
Maquiei vontades tão inventadas, deixadas, resguardadas de saudade
Me destitui, me converti a não existir
Calada, absorta em dilemas incoerentes calei a gente
Rasguei a pagina, refiz a historia, me reinventei em mim