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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Adormenta

Um abraço negado um beijo não dado
Um olha cerrado se fez sem perdão
Da tua renuncia se fez minha angustia,
Teu toque me acalma, me anima gera-me admiração,
Tua negação me joga no chão sem remissão
O teu cheiro me adormenta, me adentra sem perdão
A falta me impede a respiração,
Teu corpo me aquece a alma, me tira a fala.
Em um fogo devastador, quase demolidor
Na escassez da tua pele a geleira me veste, me despede de saudades, pura verdade.
Do encontro da nossa boca colho o desejo com ardor, encontros com furor.
Na abstinência de ti sou apenas um escárnio de um fracassado afeto
Quero na nossa sábia cumplicidade
Ser apenas a verdade de um infinito amor

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