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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Falido..

Estático, parado inconsciente
Banido do mundo, exilado do corpo
Navegando sem rumo a deriva na vida
Minha bússola sem rota
Nas paradas que se seguem nada se percebe
Apenas no asfalto corro mas me falta fôlego
Perna, oxigênio, e a deriva vou
Feito um cão sem dono, num eterno abandono
Abandono de mim mesmo dos receios
Sem invólucro, sem rótulo


Destemido, sem serenidade sem meias verdades
Acompanhado do vazio que se segue
Num tornado de emoções falidas
Inesquecíveis quando o acaso quer
Quem dera eu ter uma sabia simplicidade
De ver a verdade do que ainda sou..

Um comentário:

eu disse...

Adorei Neidoca!!! Parabéns amiga!
Beijo, Mari